Saiba como diagnosticar e tratar a calvície feminina

 

Talvez você não saiba, mas existe calvície feminina. E essa é uma situação que afeta intensamente a feminilidade e leva muitas mulheres à depressão. 

 

Por isso, é importante diagnosticar corretamente a causa da queda de cabelos e a miniaturização dos fios. 

 

Então, sempre que você notar um aumento na sua queda de cabelo, na quantidade de fios perdidos todos os dias, você deve procurar atendimento médico especializado, ou seja, um dermatologista ou tricologista. 

 

Causas da queda de cabelo 

 

Existem inúmeras causas para a queda de cabelo. Por exemplo uma deficiência de nutrientes para o bulbo capilar, que pode ser causada por:

  • dietas muito restritivas;
  • cirurgia bariátrica;
  • sangramento menstrual excessivo;
  • alterações na absorção de vitaminas pelo intestino. 

 

Tudo isso ocasiona uma fraqueza do bulbo e faz com que ele se desprenda precocemente, levando a uma diminuição do volume capilar.

 

Outra causa bastante comum entre as mulheres é a tração causada por penteados, como rabo de cavalo muito apertado ou tranças. Isso faz com que a linha de implantação frontal dos fios recue e as entradas aumentem. 

 

Isso também pode ocorrer pelo excesso de força na execução de escovas, principalmente em mulheres que fazem isso com muita frequência. 

 

Essa tração pode levar à morte do bulbo, levando a uma calvície definitiva.

 

Ainda há outra causa, o uso excessivo de produtos químicos, como os utilizados em alisamentos.

 

O processo aplicação de produto contendo formol, mais a chapinha, danifica o fio, fazendo com que fique seco e quebradiço ou, pior ainda, rompendo a haste.

 

Porém, neste caso, não há danos no bulbo. Então a perda de fios pode ser transitória e recuperável. 

 

Alopecia androgenética em mulheres

 

Uma frequente causa de calvície progressiva e irreversível é a alopécia androgenética, que tem como causas combinadas a hereditariedade e a ação dos hormônios.

 

Apesar de se iniciar na adolescência, fazendo com que, a cada ciclo, os fios se tornem mais finos, ela só se apresenta por volta dos 40, 50 anos e acomete a região do topo da cabeça. 

 

Assim, os fios vão ficando cada vez mais finos, até se apresentarem como uma penugem e, finalmente, morrerem, deixando o couro cabeludo mais aparente e um aspecto

de transparência na cabeça.

 

A alopecia feminina pode estar relacionada a alterações menstruais, ovário policístico, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo, todas queixas relacionadas à ação dos hormônios no organismo. 

 

Por isso, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, para manter os fios espessos e saudáveis, contando o avanço da calvície.

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Como tratar a calvície feminina?

 

Para isso, podemos lançar mão de medicamentos específicos, capazes de bloquear a ação dos hormônios que causam a miniaturização e morte do fio, principalmente quando identificamos um fator genético associado.

 

Decerto, para mulheres que já passaram pela menopausa, podemos recorrer à finasterida, que é amplamente utilizada na calvície masculina, mas que é contraindicada em mulheres

com possibilidade de engravidar.

 

Também podemos contar com o minoxidil oral, uma alternativa mais nova e que tem se mostrado efetiva em diversos estudos. 

 

Da mesma forma, podemos associar antiandrógenos periféricos, como a espironolactona, um diurético que também inibe a DHT, a dihidrotestosterona, responsável pela calvície. 

 

Ademais, sempre recorremos ao uso de princípios ativos eficazes em fórmulas capilares, as quais devem ser aplicadas no couro cabeludo seco, uma ou duas vezes ao dia. 

 

Porém, quando se fala em shampoos anti-queda, sua ação não é tão eficaz, uma vez que não penetram no couro cabeludo, mas são úteis por serem mais suaves para os fios debilitados, então podem participar o protocolo de tratamento. 

 

Certamente, alguns hábitos podem piorar a saúde do couro cabeludo e, consequentemente, aumentar a queda dos fios, como: 

  • dormir com o cabelo molhado ou úmido (pior ainda se estiver preso);
  • o uso excessivo do secador ou sua aplicação muito próxima do couro cabeludo. 

 

Além disso, essas práticas favorecem o aparecimento de fungos, provocando coceira e, em alguns casos, mau odor.

 

Importante: se você tem mãe, avó ou tia com rarefação dos cabelos ou fios muito finos, você deve fazer um acompanhamento dermatológico, por conta da hereditariedade.

 

E lembre-se: uma vez que o bulbo morre, não há outra opção de tratamento a não ser o implante de cabelo.

 

Trata-se de uma cirurgia na qual serão retirados folículos de outra região para serem colocados na área calva. 

 

Quer cuidar bem do seu cabelo? Quer saber se a sua queda está relacionada à calvície feminina? Então agende agora mesmo a sua consulta. 

 

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